segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Genocídio da população negra pela ausência de saúde 2


Antonio Carlos de Oliveira

Ainda falando em genocídio da população negra pela ausência de saúde

Podemos então pensar seriamente no caso da hipertensão, o que nos
receitavam há algum tempo atrás – “captopril” – de repente, até mesmo os
funcionários dos Postos de Saúde do Estado de São Paulo, passaram a
aconselhar as pessoas a não toma-lo, pois não faziam nenhum efeito, algumas
conversas diziam inclusive que eram na verdade feitos de farinha.

Sabemos o quanto mata a hipertensão? O quanto deixa sérias sequelas?
O quanto traz de problemas àqueles desfortunados que são vulneráveis
à mesma? Não! Nada sabemos, de novo não há estatísticas, não há
levantamentos, não há sequer levantamentos quanto a essa triste realidade.

Não vamos discutir o descaso, aí no Brasil todo quanto à questão da saúde,
até porque isso é latente, vejamos então os casos de “mortes”, “maus tratos”,
falta de profissionais em todas as áreas, no Sistema de Saúde do País.

Quem são os usuários majoritários? Nós! A elite busca seus próprios planos de
saúde, os melhores hospitais, inclusive os públicos (INCOR), etc. Nós ficamos
com o SUS. É necessário argumentar a respeito? Não!.

Talvez não tenhamos nos dado conta, mas isso é uma forma sútil, ardilosa,
como a do carrasco de se praticar “racismo”, com o diz KABENGELE MUNANGA, MATA DUAS VEZES, A 2ª PELO SILÊNCIO.

Denunciar não vamos, mas não podemos deixar de discutir o assunto.

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